sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Dia da Consciência negra

"O Dia da Consciência Negra é celebrado no dia 20 de novembro e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira". (Wikipedia)
O feriado coincide com a data da morte de Zumbi dos Palmares, um dos grandes heróis da resistência contra a escravidão no Brasil.
Para conscientizar a população sobre a importância desta data a UNESCO lançou uma campanha, cujo produto foi o seguinte cartaz:

A data ganha grande relevância pois a grande comunidade negra brasileira ainda sofre discriminação  devido à sua condição étnica e a desigualdade de oportunidades ainda é gritante. Nas periferias, becos e favelas um grande contingente de jovens tomba diariamente  diante da violência urbana e institucional. Tal realidade só poderá ser combatida quando for assumida por toda sociedade e o direito à vida e à dignidade humanas forem assegurados à todas as pessoas. 

                                        Fonte: Humor Político R7

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Museu Afro



"O Museu Afro Brasil, no Parque Ibirapuera em São Paulo, destaca a perspectiva africana na formação do patrimônio, identidade e cultura brasileira, celebrando a Memória, História e a Arte Brasileira e a Afro Brasileira".

Fonte: Site do Museu Afro




O Museu Afro Brasil é um sopro de arte e cultura na história da imigração africana. Possui um belo acervo fixo e exposições itinerantes muito bacanas, às quais ressaltam a importância deste continente na formação do Brasil. O museu está completando 10 anos de atividade com muito vigor, oferecendo aos visitantes oportunidade de conhecer um patrimônio cultural inestimável.

Fica a dica! Confira a programação no site do Museu.
Endereço e telefone:

Av. Pedro Álvares Cabral Portão 10

Parque Ibirapuera CEP: 04094 050

São Paulo/SP - Brasil - Acesso pelo portão 03

Fone: 55 11 3320 8900



Horário de funcionamento:

De terça-feira a domingo, das 10 às 17hs,
com permanência até às 18hs. Na última quinta-feira de cada mês, o horário de funcionamento será estendido até às 21h.

sábado, 16 de junho de 2012

Confusão na "Primavera Árabe"




Há diversos interesses nos eventos históricos dos últimos meses no mundo árabe. Washington quer destruir um dos pilares do "eixo do mal" e, de quebra, o Irã, que o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu sonha em bombardear. Com a saída inglória do Iraque, acuados no Afeganistão (de onde sairão em breve), odiados não somente pelos talibãs, mas também por uma população exasperada pelos "abusos", os Estados Unidos se demonstram reticentes sobre uma nova aventura militar na Síria e colocam as fichas na queda do presidente Assad como uma forma de reconquistar poder na região. No caso das autoridades israelenses, a posição é expressa por Efraim Halevy, ex-diretor do Mossad e antigo conselheiro nacional de segurança, para quem a queda do regime de Damasco, ao enfraquecer Teerã de maneira decisiva, impediria o bombardeio do Irã. Mas qualquer opinião pública nesse sentido, e Tel-Aviv sabe, se voltaria obrigatoriamente contra a oposição síria. E certas vozes de Israel se inquietam pelas consequências que teria uma guerra civil na Síria, já que poderia acabar com a tranquilidade reinante na fronteira entre os dois países. 

A Rússia e a China, por sua vez, temem o aumento do poder dos islâmicos e do unilateralismo europeu e norte-americano. Por isso, até agora, vetaram todas as resoluções do Conselho de Segurança da ONU em relação à Síria, alegando preferência por uma solução negociada. 

Todas essas manobras se dão em um Oriente Próximo já profundamente desestabilizado após as guerras empreendidas pelos Estados Unidos (Afeganistão, Iraque) e Israel (Líbano, Palestina): Estados enfraquecidos; crescimento do papel das milícias (Iraque, Curdistão, Afeganistão, Líbano, Palestina), em geral armadas de poderosos meios convencionais, notadamente mísseis; tensões interétnicas que ameaçam minorias etc. É nesse contexto instável que eclodiram as revoltas árabes. Elas reivindicam a liberdade, a dignidade (karama), a democracia e a justiça social. Se por um lado destituíram presidentes na Tunísia e no Egito, os casos da Líbia e do Iêmen geram certa decepção da opinião ocidental, à qual acompanha esses acontecimentos através das simplificações enviesadas da mídia.


Veja um vídeo didático sobre a queda do ditador Khadafi na Líbia.


segunda-feira, 11 de junho de 2012

Os excluídos da globalização


“ À medida que a economia mundial se tornava global e, sobretudo após a queda da região soviética, mais puramente capitalista e dominada por empresas, investidores e empresários descobriram que grande parte dela não tinha interesse lucrativo para eles, a não ser, talvez, que pudessem subornar seus políticos e funcionário públicos para gastar dinheiro extraído de seus infelizes cidadãos com armamentos ou projetos de prestígio. Um número desproporcionalmente grande desses países se encontrava no infeliz continente africano.”

Eric HobsbawnEra dos Extremos, 1995, p. 355




Uma Nova Geopolítica Africana



Migração regional, fragmentação dos estados e recomposição geopolítica: a África não pára de se transformar sob os efeitos combinados da demografia, da urbanização em massa e das ambições econômicas, militares ou religiosas. Esses conflitos e movimentos redesenham as novas fronteiras do continente e à partir desses processos, três grandes espaços territoriais emergem: primeiro, os dois extremos do continente, a África do Norte e a África do Sul; segundo, as zonas de guerra do chifre de África, dos Grandes Lagos e do Congo e o terceiro se desenvolve no contexto da internacionalização do comércio

.(Le Monde Diplomatique, por Philippe Rekacewicz , maio de 2000)

REFUGIADOS DA ÁFRICA




Motins e guerras civis promoveram a expansão dos fluxos de refugiados: em 1999 eram mais de seis milhões em todo o continente, quase um terço da quantidade total registrada em todo o mundo (21, 5 milhões). 



Em 2011, a seca castigou a região leste do continente africano, conhecida como Chifre da rica, sobrecarregando campos de refugiados em países da região




.Le Monde Diplomatique por Philippe Rekacewicz , maio de 2000 e BBC Brasil, julho de 2011.